No processo em Americana, os procuradores pedem a condenação da companhia em R$ 10 milhões por danos causados a trabalhadores reduzidos à condição análoga à de escravos, no empreendimento "Beach Park", em fevereiro deste ano. O condomínio recebe verbas federais do programa habitacional do governo Casa, Minha Vida.
Em São Carlos, a ação pede o pagamento de R$ 1 milhão para reparar os danos causados aos operários do condomínio "Spazio Monte Vernon", cujo ambiente de trabalho foi flagrado em condições precárias por auditores fiscais em dezembro de 2010.
O G1 não conseguiu contato com a MRV. A empresa informou à Agência Estado que ainda não foi citada, mas que nos dois casos as irregularidades ocorreram há mais de dez meses e foram imediatamente sanadas.
"A MRV não admite práticas de trabalho escravo em suas obras e reforça que só contrata empresas idôneas e devidamente regularizadas, exercendo fiscalização sistemática para garantir a correta aplicação das leis trabalhistas e fiscais do País", acrescentou a companhia em nota.
A empresa é parceira da Caixa Econômica Federal no programa habitacional do governo.
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